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A importância da língua inglesa no método clínico no 3º milênio

Tradutor do Dr. Albert Sabin, na inauguração do hospital em Juiz de Fora, o médico Ricardo Bastos considera o idioma indispensável

O nome do médico Ricardo Bastos foi unânime para ser um dos palestrantes da abertura do 19º Congresso Sabincor de Cardiologia. Com um currículo extenso, ele é professor aposentado da Universidade Federal de juiz de Fora (UFJF) e detentor da medalha JK, homenagem aos ex-alunos da UFJF que se projetaram no cenário nacional. Autor de livros, como “O método clínico” e “já pensou se fosse diferente?”, é ex-tradutor juramentado pelo Estado de Minas Gerais. Por isso, com muita experiência na bagagem, falou sobre a importância da língua inglesa para os profissionais de medicina.

Na abertura de sua apresentação, Ricardo Bastos resgatou lembranças de bons momentos vividos no Hospital Albert Sabin, onde está sediado o Sabincor. “Estou lembrando uma experiência de 29 anos atrás, em que tive a oportunidade de estar no Hospital Albert Sabin que, naquela época, começava suas atividades. Por três dias de inaugurações, festividades e palestras, fui o tradutor do professor Albert Sabin. É com muita alegria que vejo a comunidade cardiológica do Sabincor lembrar do meu nome para iniciar esse Congresso. É uma honra muito grande, uma emoção ver rostos que eu não via há tanto tempo”, comemorou.

Como o tema do 19º Congresso Sabincor é Inovar e Superar: a arte de cuidar do coração, o professor evidenciou que o estado da arte depende de quatro patamares: dados, informações, conhecimento e sabedoria. “Nós sempre começamos com os dados que nos são apresentados. Reunimos esses dados em informações. Tentamos desenvolver um conhecimento que nos oriente, e aí chegamos ao passo mais difícil: desenvolver a sabedoria de usar esse conhecimento no cuidado com os nossos pacientes. Essa é a nossa arte. É a construção de uma vida. E todos nós estamos permanentemente nessa construção”, explicou o professor.

Ricardo Bastos mostrou como os dados aparecem na língua inglesa, e sua grande importância é levar à informação. Nos patamares da arte, o conhecimento é o próximo degrau e já contém uma tintura médica, que é a estruturação do pensamento obtida a partir dos dados e das informações. A última etapa é a sabedoria, que é exatamente a utilização do conhecimento altamente científico no cuidado ao paciente, subordinado a determinantes, como por exemplo, quem é esse paciente, o local onde se está trabalhando e os recursos disponíveis.

“A sabedoria não é uma coisa fácil. Ela é a capacidade de fazer perguntas relevantes ao contexto e julgar a qualidade das repostas. É uma coisa que se constrói permanentemente. É claro que a sabedoria se baseia nos dados, informações e conhecimento, mas é mais do que um somatório das três”, garantiu o professor. A busca por dados, informações e conhecimentos depende cada vez mais da língua inglesa, que é ferramenta essencial.

“Sem o domínio da língua inglesa não temos método clínico no terceiro milênio. Pudemos exercer uma medicina de qualidade no milênio passado sem essa ferramenta, mas não agora, porque perderíamos todos esses dados, informações e conhecimentos”, alertou o palestrante. Ricardo Bastos orientou que os médicos busquem dados, informações e conhecimentos nos periódicos de reputação, que devem conter os seguintes atributos: periodicidade, relevância dos artigos originais, comentários aos artigos originais, fórum de correspondência, editoriais, revisões

A importância da língua inglesa no méTodo clínico no 3º milênio Tradutor do Dr. Albert Sabin, na inauguração do hospital em juiz de Fora, o médico Ricardo Bastos considera o idioma indispensável e casos clínicos. Segundo o palestrante, “um artigo original potencialmente capaz de mudar condutas ou criar novas condutas vem acompanhado de um comentário escrito por um outro autor que nada tem a ver com o grupo que fez o original. Isso é muito bom, porque dá uma temperada excelente no entusiasmo que a gente possa ter pelo artigo. O fórum de correspondência também é essencial, por algum tempo as pessoas dão opiniões interessantíssimas sobre o tema abordado”, garantiu.

Ricardo Bastos finalizou a sua apresentação mostrando como utiliza os artigos de periódicos para obter conhecimentos e sabedoria e ressaltou que essas publicações aumentam a cultura médica significativamente. Ele ainda mostrou estratégias para se aprender a língua inglesa.

“Existe um consenso que qualquer língua aprendida como segunda língua pode ser aprendida em seis níveis, de A1 a C2. O inglês deve ser aprendido até o nível B2 da referência europeia. Esse nível é suficiente para usufruir de tudo que mencionei. Outra estratégia é escolher um periódico de reputação e lê-lo regularmente. Conhecer a língua inglesa para crescer em sabedoria e crescer na arte de cuidar dos pacientes.” O cardiologista e presidente da Unimed juiz de Fora, Darlam Kneipp, conduziu de maneira brilhante a apresentação.

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