No dia 28 de abril de 2021, ocorreu pela primeira vez no Sabincor, a realização do ultrassom intracoronariário.
Uma tecnologia inovadora, que foi realizada pelo Dr. Antonio José Muniz, que atua no Sabincor.
O Dr Muniz inaugurou assim a era do ultrassom intracoronariário no Sabincor.
Com a tecnologia Boston, nos posicionamos na vanguarda do tratamento das cardiopatias, com mais esse procedimento de ponta.
O que é?
O Ultrasson Intracoronário (USIC) é um método de imagem com fins diagnósticos e também funciona como terapêutica adjuvante.
Permite a análise da parede da vasculatura arterial coronáriana seja ela normal ou comprometida por placas ateroscleróticas.
Através da aquisição de imagens tomográficas do interior dos vasos fornece características quantitativas e qualitativas envolvidas no ateroma, auxiliando no adequado planejamento das intervenções e otimização dos seus resultados.
Atualmente consolidou-se como ferramenta importante da terapêutica percutânea, especialmente na era dos stents farmacológicos.
Embora a angiografia coronáriana ainda permaneça como método “padrão ouro” para detecção de doença arterial coronariana o USIC contribue no campo da pesquisa, permitindo avaliar com acurácia o resultado de várias formas de intervenção sobre a doença arterial coronária com vantagens à angiografia quantitativa e também auxilia a compreender o fenômeno de reestenose nos mais variados perfis clínicos.
Realização do exame:
Por ser um exame invasivo, o USIC necessita ambiente hospitalar e aparato semelhante à de uma angioplastia coronariana percutânea.
O acesso pode ser femoral ou radial, utilizando introdutor, cateter guia e fio guia 0.014 polegadas sobre o qual irá deslizar o cateter de ultrassom ao longo do seguimento alvo. Para aquisição das imagens o cateter é posicionado distal à lesão alvo e a partir daí inicia-se aquisição das imagens, sendo tracionado a 0.5mm/seg automaticamente (“pullback”), servindo os ramos laterais e regiões calcificadas como pontos de referência anatômicos.
Aplicabilidade clínica:
O USIC é uma importante ferramenta diagnóstica e prognóstica em pacientes com doença arterial coronariana. Pode complementar as informações da angiografia e de outros métodos qualitativos na determinação precisa de gravidade e vulnerabilidade da placa aterosclerótica. Funciona também como ferramenta adjunta em procedimentos terapêuticos, em especial para otimização do implante de stents, principalmente os farmacológicos, podendo identificar possíveis fatores responsáveis por reestenose de stent ou mesmo trombose.