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Uso rotineiro de FFR pode melhorar a análise angiográfica de lesões coronárias, dando mais segurança para o paciente e equipe médica

As lesões com uma FFR <0,80 favoreceram a implantação do stent e lesões com um FFR >0,80 apontam para tratamento clínico.

O Sabincor, já conta com a tecnologia para avaliar a Reserva de Fluxo Fracionada (FFR) em sua sala de hemodinâmica, o que permite determinar a fisiologia intracoronária, objetivando de forma real a necessidade de implante de stent intracoronário.

Fomos pioneiros na utilização de avaliação fisiológica pelo FFR, sendo que o primeiro caso foi feito em julho de 2013 tendo sido realizada de rotina nestes anos em situações de dúvidas quanto à gravidade da lesão a ser tratada.

A avaliação do comprometimento funcional das lesões para decidir a revascularização tem demonstrado melhorar os resultados clínicos e diminuir os custos.

A pressão intra-coronária distal a uma lesão reflete não somente a severidade da estenose coronária mas também o estado da microcirculação, aspecto importantíssimo na fisiopatologia da doença.

Diretrizes atuais recomendam avaliações diretas da FFR, a menos que a estenose seja muito severa (>90%).

Existiam algumas desvantagens e contra-indicações ao método clássico (FFR), como prolongamento do tempo do procedimento e desconforto com administração da adenosina, por exemplo.

Entre os pacientes com uso rotineiro de FFR, as taxas de implantação de stents foram reduzidas em 29%, com incidência significativamente menor em um ano de morte cardíaca, infarto do miocárdio e revascularização (de 8,6% para 4,8%, p<0,001), em decorrência da não colocação de stents desnecessários.

Alterações mais interessantes foram observadas em pacientes com doença arterial coronariana grave, como lesão em tronco ou de 3 vasos, em que a cirurgia de bypass da artéria coronária (CABG) foi a estratégia de tratamento preferencial. Após o uso rotineiro da FFR, a proporção de pacientes que recebem CABG diminuiu significativamente de 54% para 43%. Isso provavelmente deveu-se ao fato de que a avaliação da FFR reduziu a complexidade da doença arterial coronariana angio graficamente diagnosticada.

A FFR calcula a relação entre a pressão média distal à estenose e à aorta durante todo o ciclo cardíaco mas para separar os valores da lesão epicárdica dos valores da microcirculação é necessário administrar adenosina. O índice instantâneo no período diastólico “sem ondas” do ciclo cardíaco (iFR) é uma alternativa que não requer adenosina nem nenhum outro vasodilatador, já que neste período a resistência da microcirculação é caracteristicamente estável e mínima.  No entanto, o iFR tem uma série de limitações inerentes ao método.

O hemodinamicista Dr. Leônidas Alvarenga Henriques, destaca que ambos os métodos são eficazes e muito próximos entre sí, e que muitas lesões podem ser superestimadas (e vice-versa) pela análise angiográfica e ao aplicar a avaliação fisiológica, a lesão se comporta de forma distinta, impactando na decisão na sala de cateterismo.

Validou-se, posteriormente, uma nova medida de pressão de repouso livre de hiperemia no ponto de pressão diastólica de repouso absoluto (Pd) à relação pressão aórtica (Pd/Pa) durante o ciclo cardíaco, a relação de ciclo completo de repouso (RFR).

O RFR representa a máxima diferença de pressão relativa no ciclo cardíaco completamente independente do ECG, da sístole ou diástole, sendo assim uma avaliação fisiológica imparcial da estenose da artéria coronária.

Agora o Sabincor também é pioneiro na Zona da Mata em disponibilizar o método de RFR que tem algumas vantagens sobre o FFR e sobre o iFR.

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